O site Uol fez uma critica relacionada ao "DVD The Monster Ball Tour" de Gaga. Veja o que o site falou sobre ele:
Embora exorte seus “little monsters” a se comportar como rainhas na canção “Born This Way”, a própria Lady Gaga não consegue sustentar a personagem estrela do pop no palco. No DVD “The Monster´s Ball Tour at Madison Square Garden”, recém-lançado no Brasil, é possível perceber isso. O show, gravado especialmente para exibição no canal HBO, já começa com cenas de bastidores em preto e branco(alguém aí pensou em “Na Cama com Madonna”?) em que Gaga chora pelo medo de decpecionar seus fãs, de não ser forte o suficiente e uma ladainha impensável na boca de qualquer superstar.
Mesmo assim, a cantilena de Gaga continua por diversas vezes durante o show. É tanta autoafirmação, tanta satisfação, tanta justificativa, que você começa realmente a se perguntar “ora, por que estou assistindo a isso, já que essa pessoa se diz tão comum?” Porque esse discurso não passa de estratégia para chamar a atenção. Gaga sabe que ela é uma estrela, pois gaba-se o tempo todo de ter lotado o Madison Square Garden, mas ao mesmo tempo precisa fingir essa proximidade do nicho dos párias que estão ali a delirar a cada grito, a cada figurino incrível (sim, seus figurinos, embora rebuscados, são incríveis) e a cada discurso demagogo como “odeio dinheiro”.
Essa pretensa proximidade, talvez fruto da sociedade das redes sociais, apenas enfraquece sua aura de estrela durante o show, que tem como seu ponto alto os excelentes hits da cantora como “Telephone”, “Poker Face”, “Love Game”, "Bad Romance" e “Born This Way”.
Outro ponto que enfraquece a performance de Gaga, que já não é grande coisa comparada à de seus próprios bailarinos, são as cenas de bastidores no meio da edição do DVD. Além de tirar qualquer possibilidade de fantasia do espectador do show (não vamos a shows para esquecer a realidade?) essa estratégia parece mais uma vez querer provar ao público que Gaga é uma espécie de tutorial da estrela pop, pois, na palavras dela, não se deve deixar que nos façam crer que não somos capazes de ganhar um Grammy.
Conforme a apresentação avança, Gaga segue ora se gabando (por estar na HBO), ora se fazendo de vítima: “Cresci a 20 quadras daqui e passei mês após mês, ano após ano vendo os nomes sendo suspensos na marquise e eu sonhava que um dia meu nome estaria escrito em luzes”. Durante “Speechless” (que significa “sem palavras”), mais discurso: Gaga ironiza os que disseram que sua voz era muito pop, que ela nunca seria a estrela principal. Nos extras, que mostram os bastidores do show, tudo em preto e branco, claro, ela repete o mesmo texto para Liza Minelli.
Estrelas pop não dão discursos, dão performances, mal nos olham nos olhos, são distantes, enigmáticas, misteriosas, excêntricas e nunca dão satisfações. Por isso nós as amamos, por não serem comuns. Nesse ponto, Lady Gaga ainda tem muito a aprender. Quer fazer tudo ao mesmo tempo agora e não faz nada direito, nada por completo, nada com profundidade. Começa a tocar piano, para no meio para discursar, aí não sabe se dança, se toca, se vira no avesso, se quer ser comum, se quer ser famosa... O show é uma bagunça, quando não uma terapia em grupo em que apenas uma pessoa fala. É uma pena ver que uma das maiores estrelas pop dessa década deixa sua carência se sobrepor a seu talento.
Eu, Kajhú Coast, como fã, claramente digo que eles foram muito infelizes no artigo. Tanto em tentarem impor em como uma estrela pop deve ser, quanto em não fazerem a minima ideia da relação que Gaga tem com nós, little monsters, e mesmo assim continuarem a fazer citações sem sentido...
E vocês monstrinhos? Como se colocam em relação a esse artigo do site uol? Deixe a sua opinião.